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Oficinas e Minicursos: 

1 - HISTÓRIA DA ÁFRICA E O SEU ENSINO NA EDUCAÇÃO BÁSICA (Minicurso) - Prof. Me. Rosenverck Estrela Santos - Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros - UFMA/ Profª Ma. Claudimar Alves Durans - Licenciatura Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros - UFMA

O presente minicurso discutirá imagens e percepções da África e dos africanos, bem como a lei 10.639/2003 a partir do que contemplam as Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira. Enfocaremos nas Práticas pedagógicas para o ensino de História da África. e o ensino de História da África a partir de seus problemas e desafios. O conteúdo programático estará voltado para os seguintes pontos:

  • Imagens e percepções da História da África e dos africanos.

  • A lei 10.639/2003 e as Diretrizes curriculares nacionais para o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira.

  • Práticas pedagógicas para o ensino de História da África.

  • O ensino de História da África: problemas e desafios

  • Imagens e percepções da História da África e dos africanos.

  • A lei 10.639/2003 e as Diretrizes curriculares nacionais para o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira.

  • Práticas pedagógicas para o ensino de História da África.

  • O ensino de História da África: problemas e desafios

2 - METODOLOGIA DA PESQUISA EM LITERATURA (Minicurso)  - Profª Ma. Flávia Alexandra - IFMA/UERJ - Profª Ma. Natália Regina Serpa - IFMA/FURG

Este minicurso tem como objetivo oferecer fundamentos para a realização de pesquisa, com foco nas especificidades da investigação em Teoria Literária e Literatura. A relação entre literatura e pesquisa científica tem sido conflituosa. A ascensão da Teoria na contemporaneidade colocou a Literatura no centro das discussões nas ciências humanas. Tornou-se difícil estudar antropologia, história ou sociologia, hoje, sem abordar autores como Adorno, Bakhtin, Benjamin, Barthes, Derrida, Deleuze, Foucault, entre outros, bem como abordar tais autores sem levar em consideração obras literárias. Por estas razões, o potencial epistemológico de obras literárias tem sido tão explorado por várias vertentes atuais da teoria, como o feminismo e posições de gênero, a memória, a diáspora, o pós-colonialismo, a abertura para vozes oprimidas, as novas escritas na literatura contemporânea, etc. Portanto, discutir teoria literária em sua vertente mais ampla precisa ter sempre como pressuposto a capacidade que a literatura possui para ser algo epistemologicamente produtivo. O centro de nossa discussão será de que forma a geração de conhecimento, por meio da literatura, abre espaço para a pesquisa e sua metodologia.

3 - LITERATURA E PERFORMANCE: A ARTE NEGRA COMO DESOCULTAÇÃO DE VOZES (Minicurso) - Profª Ana Carolina de Souza Silva - Poeta, atriz, mestranda em Linguística (UnB)

A oficina será composta de dois encontros, tendo cada encontro duração de 1h30m. Será desenvolvida com o objetivo de se refletir a literatura negra nos eixos da performance, com exercícios práticos e experimentais. O objetivo é reunir pessoas negras e interessadas na temática a fim de refletir a potencialidade do corpo negro como lugar de discurso na literatura. Assim, nossa oficina visa refletir sobre a literatura na perspectiva da performance e o papel social que tem no corpo do escritor/performer. O conteúdo programático estará voltado para os seguintes pontos:

A literatura negra como estratégia de desocultação de vozes:
- Autores e autoras negras que se destacam na literatura;
- A importância político-social da literatura negra.

A performance como potência de expansão da palavra: o dito e o não dito:
- Aprendendo a expressar a palavra com o corpo;
- A interpretação pela oralidade e expressão corporal.

 

4 - GINGADOS DA NOSSA HISTÓRIA (Oficina) - Cristian Emanoel Ericeira Lopes (LIESAFRO/UFMA); Erick Ângelo Reis Rosa (LIESAFRO/UFMA)

Essa oficina tem como objetivo discutir temáticas relacionadas a lei 10.639/2003, a partir de alguns movimentos corporais da capoeira, articulando-os com dados e narrativas de momentos históricos ao som das cantigas de capoeira. Para isso procura-se explorar a interdisciplinaridade dessa arte, fazendo esse elo de ligação da capoeira com a musicalidade, dança, teatro e ensino da história, por meio dessa oficina riquíssima em experiências, que assim como a capoeira ultrapassou o atlântico, se reinventou, sofreu com perseguições e hoje resiste, mesclando realidade e ficção. O conteúdo programático estará voltado para os seguintes pontos:

1. Introdução
1.1 conceito básico sobre capoeira
1.2 Implementação da lei 10639/03
1.3 As diversas músicas e a importância nas rodas de capoeira 
1.4 Movimentos básicos utilizados na capoeira. 
2. Prática
2.1 Reinos antigos no continente africano
2.2 Dados e informações acerca do transporte transatlânticos. 
2.3 A chegado do negro escravizado nas Américas
2.4 Algumas revoltas, insurgências e formação de quilombos.  
3. Dialogo a respeito do tema.

5 - AS LÍNGUAS NIGERO-CONGOLESAS (BANTO) E O PORTUGUÊS FALADO NO BRASIL: METODOLOGIAS DE ENSINO DE LINGUÍSTICA AFRO-BRASILEIRA PARA PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (Oficina) - Prof. Ma. Gilcimara Costa Frazão (SEDUC/LIESAFRO); Prof. Adeilma  da Silva Santos Matos de Holanda (LIESAFRO)

A presente oficina tem o objetivo de apresentar sugestões de metodologias de ensino do componente curricular de língua portuguesa que insiram no conteúdo as relações existentes entre as línguas africanas, especificamente as banto-congolesas, e o português falado no Brasil a partir de uma abordagem interdisciplinar que conjugue os estudos de linguagem, história e geografia, contemplando o que versa na Lei 10. 639/03. Além de promover a ampliação do conhecimento da cultura afro-brasileira e as origens dessa relação no campo da linguística com base nos estudos feitos por Lucchesi (2009), Marcos Bagno e  textos da coleção da História Geral da África – UNESCO (2010).O conteúdo programático estará voltado para os seguintes pontos: Linguística afro-brasielira. Troncos linguísticos africanos. Classificação das línguas da África. Mapa linguístico da África. Presença africana (banto-congolês) no português falado no Brasil. Implementação da linguística afro-brasileira em sala de aula e a Lei 10.639/03.

6 - CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSINO DA CAPOEIRA ANGOLA COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.369/03 VOLTADA PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (Oficina) - Prof. Nando Angola Lima Pacheco (Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social)

O objetivo da oficina é refletir sobre o conceito e a teorização de Howard Gardner sobre as múltiplas inteligências e sua possível aplicação para o ensino da capoeira como proposta pedagógica voltada para os alunos com deficiência intelectual. A Capoeira é uma manifestação cultural cuja prática reúne jogo, esporte, luta, dança, música e brincadeiras. Caracteriza-se por movimentos, seus exercícios trabalham a coordenação motora, aprimora a flexibilidade, equilíbrio, destreza e aliviam as tensões do dia a dia, proporcionando criatividade e liberdade de movimento.  Nesse sentido, a experiência da capoeira de angola para pessoas com ou sem deficiência  serve como recurso pedagógico para o desenvolvimento de múltiplas inteligências; promover a valorização da cultura afro-brasileira através da capoeira angola, bem como da pessoa com deficiência, através da acessibilidade; Essa capacidade atende aos anseios da Lei 10.639 promulgada em 2003 com o objetivo de reparar um erro histórico frente à história e as práticas culturais da comunidade negra africana e brasileira.

7 - “ENSINANDO A TRANSGREDIR”: A LITERATURA AFRO-BRASILEIRA EM PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 - (Oficina) Pof. Rakell Rays dos Anjos Alves (Rede privada de ensino)
A proposta da oficina consiste em permitir a realização de debates e trocas de experiências sobre as práticas pedagógicas, com a finalidade de implementação da Lei nº 10.639/03. Esta lei que torna obrigatório o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira, tanto no ensino público, quanto no ensino privado, completou 16 anos. Contudo, as práticas pedagógicas em sala ainda não refletem os objetivos da Lei, por vezes restringe-se a implementação ao dia 20 de novembro. Propomos apresentar estratégias metodológicas e didáticas que permitam sua implementação, levando em consideração as adversidades impostas pelo sistema de ensino no Brasil e contribuindo para efetivação do “ensino transgressor” proposto por bell hooks.

 

8 - 160 ANOS DO ROMANCE ÚRSULA, DE MARIA FIRMINA DOS REIS - (Minicurso) Prof. Drª Francilene do Carmo Cardoso (UFMA)

O presente minicurso visa estudar as contribuições do romance "Úrsula", de Maria Firmina dos Reis (1825-1917), para o campo da literatura e das questões étnico-raciais e de gênero no país, considerando como a autora desenvolveu em sua produção literária os primeiros personagens negros (escravos ou forros) constituídos enquanto sujeitos na literatura brasileira oitocentista. O romance Úrsula, que em 2019 completa 160 anos de seu lançamento, se constitui em uma denúncia à opressão a que a mulher brasileira estava submetida no Brasil Oitocentista, pertencente a uma sociedade patriarcal na qual ela, na maioria das vezes, vivia sem direitos a participar do espaço público, sendo por isso alijada da vida cultural, política e social. Assim, em diálogo com estudos que recuperam a produção literária feminina produzida no século XIX, será feita uma apresentação da vida da autora e das obras Firminianas, bem como estudos/leituras do romance em análise.

9 - QUADRINHOS AFRICANOS E AFRO-BRASILEIROS: DESCONSTRUINDO ESTEREÓTIPOS NAS NARRATIVAS GRÁFICAS - (Minicurso) Prof. Me. Márcio dos Santos Rodrigues (Doutorando em História pela UFPA - Prof. do Curso de Estudos Africanos e Afro-brasileiros) 

Assumindo a perspectiva de apresentar possibilidades para o uso das Histórias em quadrinhos (conhecidas, dentre outras denominações, pela sigla HQs) na construção do conhecimento sobre relações étnico-raciais, destacamos e avaliamos produções quadrinísticas postas em circulação por autores africanos e afro-brasileiros, bem como quadrinhos que constroem entendimentos acerca da noção de africanidades. O minicurso pretende compreender também de que maneira representações culturais e políticas que circulam em torno da figura do/a negro/a podem servir como pistas no estudo de determinados processos históricos. Com um recorte temporal e espacial amplo, serão elencados e analisados apenas alguns dos repertórios (alguns deles, metafóricos) que, ao serem constituídos e instituídos, fizeram dos quadrinhos um terreno de disputa e negociação que reproduz em nível cultural os dilemas, paradoxos e controvérsias em torno da questão racial e inclusive de religiões de matriz africana. O minicurso atenta ainda de tal modo para episódios históricos em que os quadrinhos agiram, de diferentes maneiras, como instrumentos políticos, formando opiniões e redefinindo a condição de africanos e afro-brasileiros. Tópicos: Breve apresentação do minicurso; representações dos(as) negro(as) nas histórias em quadrinhos e em diferentes produtos culturais; Gibi, um termo relacionado aos quadrinhos e sua relação com o racismo; Desconstruindo estereótipos acerca da África e das HQs africanas; Africanidades em narrativas gráficas; Quadrinhos produzidos por autores afro-brasileiros, Produções quadrinísticas de autores(as) africanos(as) e produzidos em países africanos; Autores africanos no contexto internacional.

10 - MEU BLACK É POWER: ESTÉTICA, CORPOREIDADE NEGRA E EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS (OFICINA) Prof. Me. Richard Christian Pinto dos Santos (Docente Estudos Africanos e Afro-Brasileiros UFMA, Campus – Dom Delgado); Chrystiane Viegas Rocha (Discente Pedagogia UFMA, Campus – Dom Delgado); Liliane Rodrigues de Azevedo (Discente Estudos Africanos e Afro-Brasileiros UFMA, Campus – Dom Delgado)

A Oficina retrata uma prática efetiva da lei 10.639/03 de uma maneira lúdica com a valorização da beleza negra no propósito de mobilizar todas as esferas dentro da escola. O desafio a ser superado na função do processo de racismo dentro do ambiente escolar. Essa oficina está retratando as dificuldades e os desafios na área de educação sobre como erradicar a visão eurocêntrica que está estabelecida no currículo e analisando a historicidade da cultura da África. O debate sobre o processo histórico de estigmatização das características fenotípicas presentes na população negra, os processos identitários de valorização da estética afrocentrada, o papel político da valorização da estética negra, o vestuário e os penteados de origem africana. A oficina discorrerá o tipo de pesquisa estudo de casos agregando os pressupostos pedagógicos do materialismo dialético, no autor Paulo freire. Segundo Paulo Freire (2005) Educação que levasse em consideração vários graus de poder de captação do homem brasileiro da mais alta importância no sentido da humanização. No propósito de capacitar profissionais da educação para conscientizar os alunos para a diminuição racismo escolar. Nessa metodologia deve apresentar as práticas de ensino desenvolvido na oficina o diálogo sobre a música (Cota não é esmola-Bia ferreira) retratando os desafios do racismo dentro da universidade, a poesia o pequeno príncipe negro, abordando a valorização da identidade negra das crianças, a dinâmica do espelho promovendo a diferença de cada pessoa e o respeito as diferenças raciais  , expondo  livros didáticos( a princesa e a ervilha, o coração do Baobá) para trabalhar a historia e cultura africana.

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