1 - LITERATURA NEGRA: A ESCRITA REVELANDO SILÊNCIOS E FORJANDO IDENTIDADES

Prof. Dr. Augusto Ângelo Nascimento (IFMA)

Prof. Me. Flávia Alexandra Pereira (IFMA)

Prof. Ma. Natália Regina Serpa (IFMA)

 

O processo de colonização instaurou também uma única forma de existir no mundo, a racionalidade do europeu foi por muitos séculos a única maneira de se pensar o ser e nesse contexto a cultura africana fora relegada ao espaço de subalternidade, chegando no máximo a ser considerada como exótica, mas nunca levada em consideração como narrativa válida. A chegada da descolonização não impediu os resquícios da hegemonia europeia sobre a cultura africana. No campo literário, a escrita negra precisou por muito tempo tatear entre epistemologias e conceitos deslocados que não davam conta da realidade presente nas narrativas africanas. Como exemplo disso temos as literaturas maravilhosa, mágica e fantástica, que sempre estiveram presentes nas narrativas ancestrais dos pretos, sejam elas na forma oral ou escrita, mas tais estilos de escrita só ganharam notoriedade a partir das publicações de Edgard Alan Poe. Achille Mbembe, no seu livro Crítica da razão negra (2017) nos alerta que é necessário e urgente desconstruir a tradição que se coloca como único discurso e apaga a história dos diferentes. Para Mbembe, se partirmos do paradigma europeu, a África e o negro só existiriam a partir dos textos que os constroem como ficção do outro e o perigo de tais construções está no risco de que quando uma voz negra autêntica tentar exprimir-se fora do discurso preexistente será silenciado, ou ainda terá seu próprio discurso mascarado pela imitação. A escrita negra trava uma batalha entre produzir a partir de um imaginário local e um imaginário hegemônico imposto pelo colonizador. Com a chegada do pós-colonialismo essa escrita reivindica para si o status de Literatura e busca validação a partir de um espaço escrito onde possa revelar sua alteridade. É nesse cenário conflitante que a literatura negra emerge como um espaço de possibilidades indeterminadas, onde podem coabitar a história, a memória, a religiosidade, o simbólico e o não- simbólico. Dito isto, este simpósio pretende discutir as categorias de memória, identidade, ancestralidade, cosmovisão, violência, diáspora numa perspectiva de pensar a escrita negra como espaço privilegiado capaz de revelar silêncios e forjar identidades. 

 

Palavras-Chave: Literatura negra; Identidade; Silenciamentos.

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2 - LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: RESGATE DE MEMÓRIAS E RECONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES NO PERÍODO PÓS-COLONIAL
Prof. Me. Fábio Henrique Novais de Mesquita (IFMA)

Osmilde Miranda (Mestrando em Ciências Sociais - UFMA)

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O retorno ao passado é um tema recorrente nas literaturas africanas de língua portuguesa.  A maioria dos críticos literários aponta este percurso como uma via para a retomada da autonomia do sujeito africano, num resgate de uma rede de significados e representações que possam dar conta da reconstrução dos seus espaços e, consequentemente, de suas identidades. Nessa esteira, propomos um simpósio que possa refletir e discutir como autores destes países transpuseram para o texto literário, além de suas experiências, a situação de territórios e vidas dilaceradas pelo colonialismo e pelas guerras civis que sucederam às lutas pela independência. Com isso, nos propomos abordar, a partir de estudos pós-coloniais, como os de Boaventura Santos, Edward Said e Franz Fanon, como a descolonização implica num processo bem mais complexo, que extrapola o geográfico e atinge a forma de pensar e organizar o mundo. Tornam-se imprescindíveis, assim, referenciais afrocêntricos propostos por Molefi Kete Asante, e um resgate da cultura, história e memória africanas, conforme Joseph Ki Zerbo. Ademais, faz-se necessário compreender as (novas) configurações dos espaços geográficos e sociais a partir das narrativas literárias produzidas em África de língua portuguesa, como nos faz refletir Chinua Achebe, Inocência Mata, Maria Nazareth Soares Fonseca, Rita Chaves, Tania Macedo dentre outros.  Destarte, analisar o papel da memória neste processo contínuo de resgate é fulcral, mesmo que deste passado só restem vestígios, e que a história oficial tenha relegado às narrativas orais papel de nenhuma importância e credibilidade.  A partir de estudos como os de Maurice Halbwachs, Michael Pollak, Jan Vansina percebe-se a importância de destacar o protagonismo das redes sociais mais próximas como a família, a escola, a rua, a rede de amigos para tecer os fios da memória, oferecendo elementos substanciais para que sirvam de referência na (re)construção das identidades fragmentadas pelo processo colonial. Além disso, Halbwachs e Pollak destacam o papel da memória no trabalho de (re)construção de identidades. Assim, observamos que a escrita literária traz elementos que nos permitem analisar o árduo trabalho dos sujeitos envolvidos no processo de descolonização que passam pelo rearranjo linguístico e escolha dos temas.

 

Palavras-chave: Literaturas africanas de língua portuguesa; Pós-colonialismo; Memória; Identidades.

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3 - CONFLITOS, RESISTÊNCIAS E LUTAS NO BAIXO PARNAÍBA MARANHENSE

Prof. Drª. Amanda Gomes Pereira (LCH/UFMA - Campus São Bernardo)

Prof. Dr. Clodomir Cordeiro de Matos Júnior (LCH/UFMA - Campus São Bernardo; PPGS/UFMA)

Prof. Me. João Pedro de Santiago Neto (PPGS/UFC)

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As cidades do interior do Nordeste do Brasil, especialmente as do Maranhão, Piauí e Bahia, vêm passando por mudanças significativas a partir de um processo de expansão territorial de algumas práticas agrícolas que buscam, ao menos no discurso, integrar essas regiões do país às dinâmicas da economia nacional e global. A expansão das chamadas ‘fronteiras agrícolas’ tem potencializado uma série de transformações no perfil das cidades maranhenses e nas relações históricas de seus moradores. Frente a esse contexto, o presente Simpósio Temático tem por objetivo reunir pesquisadores que realizam – ou realizaram – investigações e trabalhos sobre o Maranhão, com eixo de análise centrado nas dinâmicas de conflitos e resistências agenciadas pelas populações urbanas e rurais do Estado. Pretendemos durante o seminário refletir e debater sobre os dispositivos de poder, os múltiplos conflitos e as estratégias de resistências de populações locais, tais como agricultores, quilombolas e ribeirinhos, entre outros, frente às mudanças urbanas e os impactos do avanço do agronegócio no Baixo Parnaíba Maranhense nos últimos anos, especialmente com a promulgação do decreto da MATOPIBA, a migração de grupos sociais para a região e a expansão das monoculturas da soja e eucalipto no estado. Interessa-nos empreender um debate acerca dos conflitos e lutas pela manutenção de espaços de moradia, memórias, sobrevivências, sociabilidades e identidades a partir do jogo das linguagens e ações sociais, bem como estimular as reflexões sobre a articulação dessas questões com estratégias de poder e ressignificação das trajetórias desses grupos e populações tradicionais. Busca-se, nesse enquadramento, explorar durante o Simpósio experiências de conflitos e lutas individuais, coletivas e/ou institucionalizadas, tais como as organizações campesinas, associações, organizações não governamentais e sindicatos, na defesa do direito a cidade, a terra, a água, a moradia, ao lazer e, entre outros, a modos tradicionais de existência e sobrevivência. Desse modo, ao partir de situações de interações, conflitos, lutas e resistências temos por objetivo ampliar a compreensão sobre as tensões e enfrentamentos que envolvem os contextos urbanos e rurais no estado do Maranhão, em especial na região do Baixo Parnaíba Maranhense, que, nos últimos anos, tem passado por transformações significativas nas dinâmicas sociais e relações de produção local. Pretendemos acolher no Seminário Temático estudos sobre: produções literárias sobre exploração, conflitos e lutas; relações entre o campo e a cidade; conflitos urbanos e agrários; impactos da expansão da fronteira agrícola nas dinâmicas sociais; atores, instituições e agenciamentos de lutas e resistências; o contexto da militância em Direitos Humanos no Maranhão; êxodo rural; programas sociais de geração de renda na economia maranhense; movimentos quilombolas no Maranhão; a atuação das Quebradeiras de Coco Babaçu; comunidades ribeirinhas e resistências; o protagonismo feminino nos movimentos de resistência.

Palavras-chave: Conflitos; Resistência; Direitos Humanos.

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4 - LITERATURA, NEGRITUDE E CONSCIENCIALIZAÇÃO

Prof. Me. Richard Christian Pinto dos Santos (UFMA/LIESAFRO)

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O presente Simpósio Temático objetiva compreender o caráter político e identitário da literatura de autoria negra no enfrentamento dos processos de escravidão, colonialismo e racismo em África e na Diáspora. A produção científica sobre a temática busca contextualizar a trajetória política e literária de escritores(as) negros(as) na África e na Diáspora desde o período escravista e colonial até a contemporaneidade.  Os trabalhos de CÉSAIRE (2010), DUARTE (2018), EVARISTO (2005) e SILVEIRA (2015), dentre outros apresentam conceitos básicos sobre: Literatura de Autoria Negra; Literatura e Negritude; Consciencialização na Literatura Africana; Literatura e Oralidade. Os trabalhos participantes devem também articular saberes acerca de temáticas como: Literatura, movimentos de independência construção das identidades nacionais no continente africano; Literatura, identidade negra e combate ao racismo na África e na Diáspora; Literatura negra e expressões da oralidade: religiosidade, rap, música negra, teatro; Literatura africana e afro-brasileira e prática pedagógica na Educação Básica. Busca-se analisar as potencialidades da inserção da Literatura de Autoria Negra na realidade escolar em suas diferentes dimensões, tais como: o currículo, os documentos legais que embasam o trabalho escolar (Projeto Político-Pedagógico, projetos específicos elaborados pelas unidades escolares, entre outros), o planejamento escolar (individual e coletivo), a didática relacionada ao desenvolvimento de conteúdos/temas pelos(as) docentes da educação básica, a observação da interação escola-comunidade, a relação professor/estudante e a avaliação. Dentre os(as) autores(as) com foco no Simpósio destacamos RUFINO (1996), MORAES (2000), ASSIS (1994), WALKER (2009), ADICHIE (2006, 2011, 2013), CHIZIANE (2002), MANDELA (2010), GAMA (2017), SOUZA (1893), CRAVEIRINHA (2015), dentre outros(as). 

Palavras-chave: Literatura Negra; Cânone Negro; Consciencialização; Tradição Oral Africana.

 

 

5 - A TESSITURA PLURAL DO BAIXO PARNAÍBA MARANHENSE:  TERRITÓRIO, ENSINO E PESQUISA

Prof. Ma. Keliane da Silva Viana (LCH/UFMA, Campus São Bernardo).

Prof. Ronilson de Oliveira Sousa (Mestrando - PROFHISTÓRIA - UFPA)

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Esse Simpósio propõe-se a debater trabalhos sobre realidades e categorias analíticas que discorram sobre instrumentais teórico-metodológicos nos estudos sobre atores locais e como organizam suas redes de atuação políticas, reatualizando as lutas sociais. Olhares cruzados sobre a memória histórica da Balaiada, especialmente, no momento em que esta revolta popular ocorrida nos territórios maranhense, piauiense e cearense completa 180 anos, nos remetem à questão da escravidão, da dominação colonial e de diversos tipos de racismo, no passado e no presente do Baixo Parnaíba Maranhense. Nesse contexto o Simpósio contempla estudos sobre diferentes processos sociais e em que contextos os atores locais desenvolvem lutas sócio-territoriais, mobilizações políticas e movimentos sociais, sejam urbanos, rurais e/ou étnicos na defesa de direitos e na reafirmação de pertencimentos, a exemplo de povos indígenas, grupos quilombolas, quebradeiras de coco, camponeses, pescadores e demais comunidades tradicionais, e trabalhadores que tem seus territórios ameaçados sob os impactos de políticas, de empresas e de projetos de desenvolvimento. O Simpósio receberá propostas em diversas perspectivas, como a historiografia, a memória, a literatura, a cultura, tradições, ensino, patrimônio, experiências de aulas de campo, experiências de professores que atuam na educação básica, os que estão iniciando seus passos na docência e na pesquisa, usos de fontes na sala de aula e novas linguagens de ensino aprendizagem. 

 

Palavras-chave: Baixo Parnaíba Maranhense; Processos Sociais; Ensino.

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6 - SUJEITOS RACIALIZADOS: AS IDENTIDADES E OS DISCURSOS NA CONTEMPORANEIDADE

Prof. Drª Glória França (UFMA/DELER)

Prof. Drª Mônica Cruz (UFMA/DELER/PGLetras)

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O simpósio Sujeitos racializados: as identidades e os discursos na contemporaneidade acolherá trabalhos que proponham uma reflexão sobre as formas de identificação e subjetivação dos sujeitos, em discursos vinculados a diversos domínios, temas e áreas que projetem sentidos racializantes e/ou que produzam sujeitos cujas identidades tenham como um de seus eixos determinantes os discursos racializantes. Situando-nos entre campos que estudam o discurso (ciências da linguagem e análises do discurso), trazemos uma proposta interdisciplinar, isto nos permite acolher trabalhos provenientes das diversas áreas componentes do campo das ciências da linguagem, das ciências humanas e sociais. Ademais, trazendo em seu escopo o discurso em sua pluralidade de concepções, o debate poderá ser provocado a partir de análises e reflexões realizadas em diversas materialidades: o discurso/texto literário, o cinema, o discurso historiográfico, a música, o discurso digital. Da mesma forma, não somente o discurso em sua versão verbal será levado em conta, mas as diferentes possibilidades como o discurso imagético, o corpo e as diversas formas de imbricação material constitutivas do discurso. Os conceitos centrais que poderão servir de base/de eixo para as reflexões propostas são aqueles que buscam pensar as formas de ser sujeito na contemporaneidade, ou seja, as formas de constituição da subjetivação (Foucault) a partir/em discursos que dizem da(s) identidade(s), ou dos processos de identificação (Pêcheux). Como provocação aventamos a possibilidade de se pensar o eixo dos sentidos racializantes em diálogo com outras dimensões que compõem as formas de produzir sujeitos na contemporaneidade, quais sejam as dimensões de gênero, sexualidade, territorialidade, decolonialidades.

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Palavras-chave: Sujeitos; Identidades; Interseccionalidade; Discursos.

 

 

7 - EXPERIENCIAS E REFLEXÕES SOBRE RELAÇÕES RACIAIS COTIDIANAS REFLETIDAS EM OBRAS DE ARTE
Profª Drª Maira Teresa Gonçalves Rocha (UFMA/LLC)
Profª Drª Maria Francisca da Silva (UFMA/LLC)
Profº Esp. Ângelo Roberto Silva Barros (UFMA/LLC)

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O presente simpósio visa provocar a reflexão e debate sobre relações raciais com destaque a assimetria e desigualdade social no contexto em que estamos inseridos através de imagens. Tem como objetivo principal abordar o tema trazendo como objeto de contemplação diferentes linguagens, formatos, suportes e meios de representação, como: poemas, desenhos, pinturas, grafites, fotografias, filmes, vídeos e músicas, entre outros que nos remetam a leitura de processos de construção de identidade negra. Busca-se compreender aspectos artísticos, políticos, filosóficos e religiosos, assim como aspectos das relações raciais em imagens do nosso cotidiano e em obras de arte. Nesse sentido, o simpósio acolherá trabalhos que proponham uma reflexão sobre formas de representação de subjetividades que produzam sentidos, interpretações de fenômenos sociais. Dessa forma, propomos um espaço que possa gerar a discussão de conceitos e práticas que evidenciem experiências com leituras de mundo. Os trabalhos de Freire (1981), Rocha (2012), Todorov (2003), Bachelard (1998) dentre outros apresentam conceitos básicos sobre: leitura de mundo; elementos da linguagem visual, imagens na literatura, no cinema e na música, importantes para esse debate acadêmico.

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Palavras Chaves: Leitura de Mundo. Linguagem Visual.  Imagens na Literatura, Cinema e Música.

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8 - PRÁTICAS DE ENSINO DE LÍNGUA E ESCRITA

Profª. Drª. Katia Cilene Ferreira França- UFMA

Prof ª Drª. Rachel Tavares de Morais UFMA

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Este  simpósio   temático   pretende   oportunizar   um   espaço   de discussão  sobre práticas de ensino de leitura e escrita. A proposta é promover um debate acadêmico sobre inquietações e vivências  de professores, alunos, gestores sobre o trabalho com a leitura e a escrita em instituições que promovem o ensino; é contribuir para uma melhor compreensão das práticas de leitura e escrita nas salas de aula, para socialização de estratégias desenvolvidas na formação de leitores, e de questões levantadas por investigações relativas a tais práticas na sociedade atual.

Palavras-chave: Praticas de leitura. Práticas de escrita. Práticas pedagógicas. 

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9 - DIÁLOGOS SOBRE RELAÇÕES RACIAIS: reflexões no contexto de ensino da Educação Básica

 Prof. Drª. Eliane Pereira dos Santos (UFMA/LLC)

Profº Esp. Ismael Araújo monteiro (UFMA/LLC)

Profª Esp. Rozane da Silva Costa (SEDUC-MA)

 

O presente simpósio justifica-se pela necessidade do diálogo entre Universidade e Educação Básica, como meio de fortalecimento dos dois espaços, em relação a debates de questões relacionadas ao processo de construção da identidade da pessoa negra. Diante disso, temos como objetivo oportunizar um espaço de discussão sobre relações raciais a partir do olhar de professores e de alunos do Ensino Médio e de acadêmicos do grupo Residência Pedagógica do Curso de Linguagens e Códigos/Língua Portuguesa, que estão vivenciando experiências de docência no contexto escolar. O simpósio acolherá trabalhos que proponham discussões sobre a literatura afro-brasileira em suas diferentes manifestações e sobre discriminação racial fora do contexto literário, como na mídia impressa e digital. Nesse sentido adotamos um viés interdisciplinar, contemplando discursos verbais e imagéticos sobre a diversidade racial, vinculados a diferentes áreas, tais como: a música, o cinema, o teatro, a literatura, o cotidiano, a mídia.

Palavras-chave: Ensino.  Relações raciais. Discursos

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